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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mulheres no Mundo - Contrastes Culturais

Lei/ Cultura/ Religião/ 
Sakineh
- Apedrejamento - Sakineh Ashitiani (Mulher Irariana)
Esta mulher teve seu nome repercutindo na mídia, desde que foi acusada em 2006 pelo governo iraniano por dois crimes. Por ter participado da morte do marido, ela foi condenada a dez anos de prisão. E por ter cometido adultério, que no Irã é punido com apedrejamento ou forca. Ela dizia a todo tempo que era  inocente. Diante da pressão mundial a execução foi adiada por várias vezes e o governo chegou a anunciar que a pena seria reexaminada.
Waris
- Circuncisão - Waris Dirie (Ex-modelo Somaliana)
A ex-modelo africana (Somália) Waris, fugiu do seu país de origem para gritar ao mundo, sobre um problema que assombram as mulheres africanas. A Mutilação genital feminina, prática comum em vários países africanos, além de parte do Oriente e da Europa, em que as meninas são cortadas como pré-requisito para arrumarem casamento.
A idéia absurda é de que, com a mutilação, seus desejos sexuais fiquem reduzidos, assim como a possibilidade de cometer o adultério. Tudo em nome da falsa segurança machista em relação a fidelidade da esposa e a castidade da noiva.
Waris é uma mulher negra que venceu na vida como profissional  em uma carreira super concorrida. Ex-modelo internacional de prestígio, porém traz uma certa tristeza no olhar, tristeza essa atrelada ao seu país de origem, a Somália, ao seu povo e costumes. Aos cinco (5) anos de idade, ela e duas irmãs (que não sobreviveram) foram submetidas a umas das maiores crueldades ainda praticadas em vários lugares do mundo em nome das tradições e crenças dos ancestrais: a mutilação genital feminina, remoção ou costura dos lábios vaginais ou clitóris para a diminuição do prazer sexual. Muitos povos consideram  circuncisão feminina como um ato para manter a "pureza" de uma jovem até o casamento. Muitos homens recusam-se a casar com uma mulher que não tenha passado pelo "ritual", podendo alegar que a mesma é impura para o matrimônio ou até mesmo mais propensa a traí-lo.
Para piorar a situação estes procedimentos são feitos sem a mínima condição higiênica, utilizando utensílios cortantes como: facas, pedaços de vidros, lâminas, troncos de árvores e espinhos que, muitas vezes, são usados em várias meninas diferentes (com idades entre 3 a 15 anos ) sem nenhuma esterilização.

As consequências são infecções graves que, se não levam à morte, provocam danos à saúde e levam a mulher à infertilidade, sem contar o dano psicológico. "Muitas dessas mulheres fazem tratamento psicológico pelo resto da vida", afirmou Waris, em entrevistas.

O Uso da Burka
 - O uso da Burka - A Mulher e o Véu/ Islamismo
Por: Yasmin Anukit
Quando os filósofos de Alexandria, no Egito, promoveram o sincretismo de Ísis e Palas Athena, a deusa grega da Sabedoria, o seu templo, em Saís, passou a ostentar uma máxima que veio a se tornar clássica: "Eu sou tudo o que é e o que sempre será. Mortal algum jamais erguerá meu véu!" Ora, na condição de simples mortal, isto é, de profano não iniciado nos Mistérios, o aspirante permaneceria à margem do conhecimento, até que este lhe fosse revelado pela abertura dos "olhos espirituais".
Véu Islâmico
O véu foi originalmente introduzido nas antigas civilizações da Pérsia e da Mesopotâmia e mais tarde, na cultura greco-romana. Caracterizava o sta- tus feminino elevado, conferindo-lhe uma certa inacessibilidade. Habitual entre as mulheres judias, tornou-se, também, uma referência das damas cristãs em Bizâncio e na Idade Média ocidental. O Profeta Mohammad (s.a.w.) instituiu o uso do véu no século VI, na Arábia, para que as muçulmanas também gozassem da mesma dignidade das demais seguidoras entre os povos do Livro, isto é, da Torá e do Evangelho. Deste modo, numa época selvagem e belicosa, onde a lei mal se delineava, o véu era uma salvaguarda. Porém, mais do que isso, o seu uso simbolizava a elevação espiritual da condição feminina, assim como o turbante concedia aos homens a sacralização da cabeça. O Islão pretendeu, através do sacerdócio universal, estender a toda a Ummah (Comunidade) uma vestimenta que tornasse os fiéis iguais diante de Deus.
Oficiais Afegãs
Portanto, o uso do véu nunca designou a submissão feminina, embora uma política gradualmente machista - muito distante da época em que as mulheres mulçumanas cavalgavam e guerreavam ao lado dos homens - refreou as suas liberdades e, na mesma medida, o seu rosto foi se tornando anônimo. Com o tempo, o véu - burkas - xadors e abayas - veio a cair nas mãos de uma intolerância patriarcal cada vez maior, tornando-se motivo de apologia entre fundamentalista: wahabbitas da Arábia Saudita, rdicais Xiitas do Irã pós-Khomeíni, Tlibãs Afegãos e guerrilheiros do Hamas, na Palestina.
Para estes, o véu se tornara uma arma de controle e exclusão da mulher, privada de escolha quanto à sua própria indumetária. Países como Iraque e o Líbano, nas últimas décadas, promoveram uma progressiva libertação do corpo feminino e de seus costumes.
Entretanto, hoje em dia, esta questão se reverte, pois muitas mulheres muçulmanas passaram a reivindicar o uso do véu, tanto no Oriente Médio quanto na Europa, como uma afirmação de sua identidade religiosa e como um ato de resistência cultural.
Mulheres de Burkas
 - Brasil Campeão em Violência Domética  -
06/09/2011 - STJ decide que basta o B.O. para processar por violência doméstica;
O Superior Tribunal de Justiça manteve a decisão de que um homem acusado de violência contra a irmã deve responder a processo penal mesmo sem representação formal da vítima, isto é o pedido para que o crime seja investigado. Para o STJ, o registro de ocorrência perante autoridade policial é suficiente para demonstrar a vontade da vítima de violência doméstica em dar seguimento à ação penal contra o agressor, conforme dispõe a Lei Maria da Penha.
05/09/2011 - Assassinato de jornalistas mexicanas será investigado como violência de gênero;
Ana María Marcela Yarce e Rocío González, da revista Contralínea, especializada em jornalismo investigativo, foram assassinadas brutalmente na cidade do México. A Anistia Internacional pediu que se investigue se o crime foi motivado pelo fato de as vítimas serem jornalistas e serem mulheres.
05/09/2011 - Projeto quer que governo do MT divulgue dados sobre violência contra as mulheres;
Projeto em tramitação na Assembléia do Mato Grosso propõe que o governo estadual divulgue, oficial e semestralmente, os índices de violência contra as mulheres no Estado por meio da internet. A proposta está em análise na Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa.

01/09/2011 - Criadores de 'rodeio das gordas' terão que pagar indenização;
Após inquérito que concluiu que houve prática de violência contra as mulheres, dois rapazes que criaram e estimularam a difusão do chamado “rodeio das gordas”, no qual outros jovens eram incentivados agarrar e montar em alunas obesas durante jogos entre alunos da Unesp em outubro do ano passado, assinaram um acordo com o Ministério Público.
28/08/2011 - O caso Dominique Strauss-Kahn vai provocar um retrocesso e convencer mulheres a não acusar homens poderosos de crimes sexuais?
Alisson Leotta, ex-procuradora para crimes sexuais em Washington, acha que a resposta é sim, mas ela espera que o efeito não seja duradouro. "Discordo quando dizem que a mulher precisa ter um passado perfeito para acusar um homem de estupro nos EUA. Eu condenei réus acusados por prostitutas e traficantes. Todo mundo comete erros e, no fim, o que o júri quer ouvir é a verdade sobre um crime."
27/08/2011 - 'Minha mãe me levou pra ele', conta mulher abusada pelo pai e absolvida por encomendar sua morte;
A agricultora Severina Maria da Silva foi absolvida pela Justiça de Pernambuco da acusação de ter encomendado a morte do pai, Severino Pedro de Andrade, de quem engravidou 12 vezes e teve cinco filhos durante os 29 anos em que foi vítima de abusos sexuais e agressões.
26/08/2011 - Lei Maria da Penha tem beneficiado homens;
Homens estão recorrendo à Lei para denunciar agressões de mulheres e companheiros. “A Lei Maria da Penha foi criada para proteger as mulheres, historicamente discriminadas na nossa sociedade. Usá-la para beneficiar outros públicos significa desvirtuá-la”, defende a socióloga Wânia Pasinato.
25/08/2011 - Novela quer abordar violência doméstica de forma polêmica;
Mais do que retratar a violência doméstica, a novela Fina Estampa pretende discutir por que a mulher se submete ao marido machista e violento sem procurar ajuda ou denunciá-lo à polícia. "É hora de se discutir por que, num mundo onde as mulheres já têm voz, isso ainda acontece", diz o autor, Aguinaldo Silva.
Como especialistas avaliam os cinco anos da Lei Maria da Penha;
"A Lei Maria da Penha precisa chegar a todo o país", alerta Maria da Penha Fernandes; "O problema da violência doméstica continua não sendo reconhecido no sistema de saúde", denuncia a médica e pesquisadora da USP Ana Flávia d'Oliveira. A Agência Patrícia Galvão repercutiu com pessoas de diferentes áreas o impacto da Lei e o que ainda falta para que seja garantido efetivamente às mulheres brasileiras o direito a uma vida sem violência.
site: agência Patrícia Galvão
_As vezes vimos, atônitos reportagens que aos nossos olhos são violência sem tamanho contra as mulheres, embora as (3) três primeiras situações acima são questões culturais, religiosas e leis instituídas há tempos atrás, etretanto por sermos tão "livres" não conseguimos apenas tomar conhecimento e não questionar: em pleno século 21, uma lei que apedreja a mulher que cometeu adultério? Ou por tradição obriga a mulher sem ter o direito de escolher sentir prazer sexual..., e por questões religiosas se cobrem toda??? Bem destes males ainda temos uma situação que não é nem um pouco cultural, nem religiosa e muito menos descrevem em lei que bater e agredir mulher é normal (como na idade da pedra)... sim em cada canto deste Brasil isto não é novidade nenhuma.
Ouvi numa reportagem que, a cada 2 minutos 5 mulheres no nosso país sofrem algum tipo de violência e neste caso existe a lei que diz proteger o cônjuge caso sofra violência (Lei Maria da Penha - completa 5 anos), só que a vítima denuncia e o agressor vai preso e em seguida é solto... bate novamente e/ ou mata, isso assistimos quase todos os dias nas TV's e não muda em nada. Penso que qualquer que seja o que fazem (seja com homem ou mulher) sem que o outro permita é violência se não física é psicológica, coloquei as situações referindo a mulher, por serem mais "frágeis", sobretudo, em alguns lugares no mundo elas não tem o direito nem de se expressar...; penso que estamos caminhamos para um  mundo onde todos sem qualquer distinção poderão ser e sentir-se livres em qualquer aspecto, onde o diálogo será a mola mestra para solucionar qualquer problema. Violência, dê um basta!!!



Abraços!!!
JP

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