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sábado, 3 de setembro de 2011

Geração Y




A geração Y
Eles já foram acusados de tudo: distraídos, superficiais e até egoístas. Mas se preocupam com o ambiente, tem fortes valores morais e estão prontos para mudar o mundo.

Essa garota só faz o que gosta. Este menino não consegue passar mais de três meses no mesmo trabalho. Este jovem leva a sério este papo de cuidar do meio ambiente...
Eles são impacientes, preocupados com si próprios, interessados em construir um mundo melhor e, em pouco tempo, vão tomar conta do planeta.
Com 20 poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada GERAÇÃO Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa.
Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam _ e as novas estão inventando sozinhos.
"Tudo é possível para esses jovens", diz Anderson Sant'Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral. "Eles querem dar sentido à vida, é rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo."

"Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1980 e 2000. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer."
_ "Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim".
_ "Fico muito insatisfeita se vejo que fui parar em um lugar, onde faço coisas sem sentido, que não me acrescentam nada".

A novidade é que esse "umbiguismo" não é necessariamente, negativo. "Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito".
"Vamos mudar o mundo!"  
Nos últimos 60 anos, três gerações marcaram época e mudaram os valores e o jeito de a sociedade pensar. Agora é a vez da "abusada" GERAÇÃO Y.
-Tradicionais-
(até anos de 1945)
É a geração que enfrentou uma grande guerra e passou pela grande depressão. Com os países arrasados, precisaram reconstruir o mundo e sobreviver. São práticos, dedicados e gostam de hierarquias rígidas, ficam bastante tempo na mesma empresa e sacrificam-se para alcançar seus objetivos.

   -Baby-boomers-
(entre os anos de 1946 a 1964)  
São filhos do pós-guerra, que romperam padrões e lutaram pela paz. Já não conheceram o mundo destruído e, mais otimistas, puderam pensar em valores pessoais e na boa educação dos filhos. Têm relações de amor e ódio com os superiores, são focados e preferem agir em consenso com os outros.
-Geração X-
(entre os anos de 1965 a 1977) 
Nesse período, as condições materiais do planeta permitem pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o desenviolvimento das tecnologias de comunicação já podem tentar equilibrar vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego na década de 80, também se tornaram céticos e superprotetores.
-Geração Y-
(a partir de 1978)
Com o mundo relativamente estável, eles cresceram em uma década de valorização intensa na infância, com internet, computador e educação mais sofisticada que as gerações anteriores. Ganharam autoestima e não se sujeitam as atividades que não fazem sentido em longo prazo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem colegas de turma.

Eu não os enxergo com essa grande dificuldade de aceitar as regras, no primeiro momento essa situação é aparente por que já colocaram rótolo nesta geração como a minha a "geração X ", por ter sido rotulados eles já encontram os líderes armados. Na verdade eles cedem as normas e regras, só que não é de imediato. Até porque, eu que trabalho numa mesma empresa há quase duas décadas, eu as vezes tentei sem muito êxito arriscar algumas mudanças e quebras de paradgmas que pra minha geração também deparamos com dificuldade para aceitar novas idéias. Vejo isso mais como um modismo, do que qualquer outra coisa. Eu sou um dos colaboradores de uma empresa que tem o primeiro contato profissional com o jovem admitido (eu aplico Treinamento e conscientizo quanto a atividade que irá exercer), e os vejo capazes e entusiasmado com o primeiro emprego, porém a empresa que não adaptou-se ao novo modelo de relação. Ficamos presos a estes comportamentos nada convencionais para uma empresa de 75 anos que no momento é toda High Tech, e com a grande maioria dos colaboradores sem muita habilidade.

Abraços!!!

JP.


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